A Secretaria de Cultura e Turismo comemora 58 anos de fundação da Biblioteca Municipal de Americana nesta sexta-feira, (25/10), conforme Lei Municipal nº 165/55. Do primeiro esboço traçado por uma comissão municipal formada em 1944 até a criação da Biblioteca Municipal em 25 de outubro de 1955 (Lei Municipal nº. 165/55) foram 11 anos. A instituição atende mensalmente cerca de cinco mil e quinhentas pessoas.
Para celebrar a data, será realizado um sorteio de livros no final da tarde do dia 25. Os cupons estão sendo distribuídos aos frequentadores da Biblioteca. Entre as obras que serão sorteadas estão “Chapeuzinho Amarelo”, do escritor, compositor e cantor Chico Buarque; “A Culpa É das Estrelas”, do autor norte-americano John Green; o livro “Laços”, em que os quadrinistas e irmãos Vitor e Lu Cafaggi revisitam os clássicos personagens da Turma da Mônica; e “As Vantagens de Ser Invisível”, do escritor e cineasta norte-americano Stephen Chbosky. “Recebemos uma lista bem grande de novos exemplares, entre eles títulos muito procurados, best-sellers, que deverão ser disponibilizados ao público ainda em outubro”, destaca o orientador cultural da Biblioteca, Leonardo Luciano.
“O aniversário de um patrimônio como a Biblioteca é motivo de orgulho e festa. É uma história da vida cultural de Americana, um marco para a cidade, localizada no melhor ponto do município”, disse o secretário de Cultura e Turismo, José Vicente De Nardo. “O ano em que a biblioteca foi criada – 1955 – foi quando cheguei aqui”, lembra José Vicente. “O tempo passou e a Biblioteca cresceu”, acrescentou destacando que a instituição tem mais de 37 mil livros em seu acervo.
“Com a popularização e dependência do uso da Internet por pessoas em diversas faixas etárias, classes econômicas e níveis de escolaridade, as bibliotecas públicas brasileiras tenderiam para o esvaziamento, no entanto, felizmente, aconteceu o oposto”, comentou Luciano. Em sua opinião, apesar do índice de leitura da população brasileira continuar tímido, o número de bibliotecas públicas aumentou, bem como a quantidade de serviços oferecidos por estas. “Em muitos municípios elas se tornaram centros culturais, espaços ativos utilizados por leitores, artistas, educadores e membros da comunidade para multiplicar conhecimentos, democratizando o acesso à informação”, lembrou o orientador cultural.
Segundo Luciano, a Biblioteca de Americana faz parte desta revolução. Sua trajetória, de mais de meio século, é marcada por pioneirismos na diversificação de serviços. Vários de seus projetos culturais, como as exposições e feiras de troca de livros, são decanos. E serviços novos são desenvolvidos e incorporados continuamente, como os projetos de distribuição gratuita de livros e revistas “Livro no Ponto” e “Leve e Leia”, a sala de acesso gratuito à Internet, a reformulação da catalogação de seus acervos, o site (bibliotecadeamericana) e a página no Facebook.
“Se é verdade que as novas tecnologias digitais oferecem acesso à informação instantaneamente em computadores, tablets e smartphones, também é fato que nunca se publicou e vendeu tanto em papel como atualmente. E os leitores de Americana se fazem presentes, pedindo diariamente à Biblioteca que incorpore em seu acervo novidades e lançamentos. Só este ano, mais de 500 títulos inéditos foram incluídos”, revelou o orientador cultural.
Números da Biblioteca
Média mensal de público: 5.450 pessoas
Média mensal de empréstimos: 3.360 itens
Total de livros catalogados e distribuídos (Livro no ponto): 14.770
Total de livros no acervo: 37.105 exemplares