Curta americanense é premiado pelo MIS

O curta-metragem “O Homem de Fraque”, vídeo de ficção americanense idealizado este ano por Antônio Carlos Duarte, o Grilo, e dirigido por Osvaldo Beraldo, foi eleito na última semana entre os dez melhores inscritos no concurso “Residência Pontos MIS 2013”, do MIS (Museu da Imagem e do Som). O programa tem como objetivo acolher cineastas do estado de São Paulo para que, durante uma semana, assistam palestras e aulas de cinema nas dependências da sede do MIS, na capital paulista.

“Foram enviados para o concurso diversos curtas-metragens, e o MIS pré-selecionou 70. Fomos classificados entre os dez vencedores desta seleção”, destaca Duarte, que também atuou como protagonista de “O Homem de Fraque”. Esta foi a primeira vez que o filme foi reconhecido por uma premiação. “Ser eleito por este concurso foi uma sensação muito boa, principalmente porque este é o nosso primeiro trabalho. Acredito que nossa proposta foi bem compreendida pelos jurados. A nossa mensagem foi transmitida sem diálogos, somente pelas imagens e pela trilha sonora”, completa.

Além de narrar a história de um operário que é surpreendido por um personagem misterioso, o homem de fraque, o filme faz uma homenagem aos artistas de diversos segmentos culturais do município. No decorrer da história, o operário toma consciência dos motivos que fizeram o homem de fraque aparecer em sua vida. Ele é forçado a se identificar com a história, que caminha em um ciclo variado entre o imaginário ao autoconhecimento.





Edital
O vídeo foi produzido por meio do edital do Fundo Municipal de Assistência à Cultura de 2010 e lançado no último mês de abril deste ano. De acordo com o idealizador da obra, a equipe pretende realizar exibições do filme em escolas, no segundo semestre deste ano. “Tivemos uma preocupação muito grande durante a produção para que o resultado final do filme pudesse ser assistido por público de todas as idades”, destaca Duarte.

A equipe de filmagem de “O Homem de Fraque” já está planejando seu próprio curta-metragem. “Agora existe mais gente engajada para trabalhar com a gente, o que é muito bacana para nós. Estou pensando em um roteiro para produzir um filme menor, com foco no ‘Festival do Minuto'”.

A história que está sendo planejada é inspirada na vivência de um casal de cegos. “Quero que o filme seja encenado por cegos de verdade, e novamente trabalhar sem diálogos, mostrando somente por imagens como é a realidade dessas pessoas, as dificuldades e o modo como a sociedade os trata. E, lógico, terá um final feliz para os dois”, adianta Duarte, que pretende manter a duração do filme entre um e quatro minutos.

Fonte: Jornal O Liberal





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