Família de Americana espera identificação de motorista envolvido em acidente

O analista de sistemas Márcio Henrique Bueno, 35, espera pela identificação do condutor do caminhão que provocou o acidente entre um carro e outro caminhão, na Rodovia João Mellão, em Pratânia, região de Botucatu, no último sábado. Márcio Henrique é filho do casal José Henrique Bueno, 58, e Maria Jacira Pelegrin Bueno, 56, que estava no veículo envolvido na colisão e morreu no local.

Além deles, os estudantes Gabriel Bueno Rios, 10, e Stephany Pelegrin Dias Leão, 16, neto e sobrinho do casal, também estavam no carro e morreram.

Márcio esteve em Pratânia anteontem e visitou o local do acidente, na altura do quilômetro 223 da rodovia. O desejo dele é que a Polícia Civil do município, que será responsável pela investigação do caso, identifique o veículo que provocou a colisão entre o carro conduzido pelo pai dele e um caminhão carregado com 30 toneladas de milho. “O meu pai não foi culpado pelo acidente. O próprio registro da polícia que acompanhou o caso mostra isso. Espero que o verdadeiro responsável seja identificado”, comentou, em entrevista ao LIBERAL, ontem.





No boletim de ocorrência, a Polícia Militar Rodoviária relatou que o veículo Ford Ecosport dirigido por José seguia em um dos sentidos da rodovia, enquanto o caminhão estava no sentido oposto ao dele. De acordo com o motorista deste veículo, outro caminhão que estava à sua frente saiu para a faixa da esquerda, como se fosse efetuar uma ultrapassagem. Nesse momento, o motorista observou o carro já rodopiando no acostamento até que aconteceu a colisão. O desejo do filho do casal é que seja conhecido o condutor do caminhão que fez a ultrapassagem e fugiu do local.

Márcio ainda frisou outro problema observado no local do acidente, assim como a Polícia Militar Rodoviária também havia identificado: o mau estado de conservação da rodovia e a ausência de acostamento pavimentado. “A condição da pista é muito ruim. Ela é repleta de buracos, muita perigosa aos motoristas. No acostamento não dá para trocar um pneu se acontecer uma emergência. É vergonhoso”, destacou.

José Henrique, Maria Jacira e Gabriel foram sepultados no Cemitério Parque Gramado, no domingo. O pai de Márcio trabalhava como motorista em uma empresa de Americana, enquanto a mãe era aposentada. Já Gabriel cursava a 4ª série do ensino fundamental no Colégio Objetivo, segundo o analista de sistemas. Os três moravam no Jardim Alvorada. O corpo de Stephany foi enterrado em Londrina, no Paraná, onde ela residia com a família. Os quatro retornavam a Americana depois da comemoração do Réveillon no Estado do Paraná – Stephany passaria férias na cidade.

Fonte: Jornal O Liberal





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