A Secretaria de Cultura e Turismo e o Museu de Arte Contemporânea de Americana, MAC, inauguram, nesta quinta-feira, (12/12), às 20 horas, a mostra “Graffiti”, no Centro de Cultura e Lazer, CCL. A entrada é franca.
A abertura da exposição vai contar com a discotecagem do Coletivo N Calma, e ainda uma exibição de videomapping pelo VJ Ortega, do Coletivo SNH. Os visitantes poderão, ainda, conferir a exposição “Ouça a Imagem”, com trabalhos em fotografia e vídeo, resultado de oficina realizada no MAC nos meses de outubro e novembro.
Esta é a terceira exposição dedicada ao gênero do graffiti realizada no MAC. A primeira foi a exposição “Coletivo Rua”, realizada em 2004, e a segunda, o Encontro de Graffiti, em 2011. Nesta edição, que tem curadoria de Jordons Francisco, serão apresentados trabalhos de artistas de Americana, Campinas, Limeira e São Paulo. O Coletivo SHN, de Americana, vai ocupar a fachada do MAC, e os artistas Feik, Nénão, Alma, Medo e Zéh Palito, o salão de exposições.
A exposição “Graffiti” poderá ser visitada de segunda à sexta das 9h às 17h e, aos sábados, das 10h às 16h até fevereiro de 2014. O MAC Americana fica no Centro de Cultura e Lazer “Poeta António Zoppi”, à Av. Brasil 1.293, Jd. São Paulo. Tel 3408-8034.
Grafitti
Nesta nova edição da Mostra “Graffiti” no Museu de Arte Contemporânea de Americana, muita coisa mudou com a relação à arte urbana e sua interação com as cidades e seus cidadãos. O público já absorveu a linguagem desta manifestação artística e convive diariamente com suas formas e cores em quase todos os espaços públicos brasileiros.
Antes concentrada nas metrópoles, a arte urbana se espalhou pelas cidades menores e se expandiu para todo o território nacional. Os artistas expandiram sua atuação das ruas para os espaços culturais e um grande número deles leva sua arte para outros países, requisitados por galerias e instituições que demonstram o interesse internacional pelas características únicas de nossa Street Art.
Feik, Zeh Palito, Gustavo Nénão, Alma Seisdedo, Paulo Medo e o Coletivo SHN são os artistas que o MAC de Americana recebe para esta edição. O trabalho destes artistas cobrem uma ampla gama do extenso mundo dessa arte jovem e desbravadora. Tintas, rolinhos, sprays e lambe-lambes são o arsenal para expressar todo tipo de preocupação estética, social, cultural e ambiental que se entrelaçam nesse nosso mundo conturbado.
Essas preocupações são discutidas ao ar livre diretamente com o público urbano, usando como suporte os muros, postes, colunas e qualquer outro elemento arquitetônico que possa dar sustentação às propostas visuais, mas no MAC recebem um tratamento que ao mesmo tempo tenta disciplinar suas energias transgressoras, mas também oferecem novos desafios para que os artistas possam superá-los.
O resultado do trabalho conjunto desses talentosos artistas cria uma instalação coesa e multifacetada que em seu todo proporciona ao visitante uma experiência que vai além tanto da arte vista nas ruas quanto de uma exposição tradicional de museu.